Revista Reformador

Arte espírita,
a arte do futuro?

Márcia Albuquerque*
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Resumo

Compreender a Arte espírita e sua aplicação no Movi[1]mento Federativo organizado é possível por meio do estudo e pesquisa das obras básicas e complementares da Doutrina Espírita. A utilização das muitas manifestações artísticas que utilizam os valores e princípios doutrinários se apresenta como ferramenta de educação importante para a construção de uma nova ordem social iluminada pela compreensão espiritual da vida. A Arte espírita é uma realidade concreta já constatada e utilizada pelos espíritas, colaborando com a transformação moral da Humanidade.

Palavras-chave

Arte espírita; o futuro da Arte; instrumento de elevação e aperfeiçoamento moral.

Ao observarmos a História da Humanidade, percebemos que as áreas do conhecimento humano vão se transformando conforme a evolução intelectual dos povos no decorrer dos milênios.

Nesta senda evolutiva, é inegável que a arte tem acompanhado o homem desde os primitivos tempos, como forma de expressão do Espírito, de manifestação do sentimento, de transcendência e contato com o divino.

Em meio às luzes do século XIX, a Humanidade recebia dos Espíritos, por meio do trabalho incansável do educador Allan Kardec, uma nova doutrina que nos revelaria a vida espírita e todas as consequências morais advindas destes novos conheci[1]mentos. Como consequência, por certo que a arte também seria influenciada por essas novas ideias, o que levou o Codificador a dizer que “[…] o Espiritismo abre para a Arte um campo novo, imenso, ainda não explorado […]”¹

Na Revista Espírita de dezembro de 1860, o mestre de Lyon revela o diálogo com o Espírito Alfred Musset, que se manifesta espontaneamente na sessão da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 23 de novembro daquele ano. Musset, que havia desencarnado há pouco mais de três anos, fora poeta, novelista, dramaturgo e um dos expoentes literários do romantismo francês. Kardec então lhe dirige a seguinte pergunta:

A pintura, a escultura, a arquitetura e a poesia se inspiraram sucessivamente nas ideias pagãs e cristãs. Podeis dizer-nos se, depois da arte pagã e da arte cristã, não haveria um dia a arte espírita? – O Espírito respondeu: “Fazeis uma pergunta respondida por si mesma. O verme é verme, torna-se bicho da seda, depois borboleta. Que há de mais etéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Pois bem! a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta.”² (Grifo nosso).

Se o nosso entendimento sobre Arte espírita é o de que se trata na arte praticada por espíritas, dentro do Movimento Espírita organizado, o verbo grifado no tempo futuro poderá nos suscitar a seguinte reflexão: Então essa arte, denominada arte espírita, da forma que a entendemos, seria a arte do futuro?

Para responder a esta indagação, faz-se necessário um olhar para o futuro, para a nova ordem social que, nos assegura o mestre lionês, se estabelecerá pela união entre os homens, tendo a fraternidade como pedra angular.

A fraternidade será a pedra angular da nova ordem social; mas, não há fraternidade real, sólida, efetiva, senão assente em base inabalável e essa base é a fé, não a fé em tais ou tais dogmas particulares, que mudam com os tempos e os povos e que mutua[1]mente se apedrejam, porquanto, anatematizando-se uns aos outros, alimentam o antagonismo, mas a fé nos princípios fundamentais que toda a gente pode aceitar e aceitará: Deus, a alma, o futuro, o progresso individual in[1]definito, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos; de que esse Deus, soberanamente justo e bom, nada de injusto pode querer; que não d’Ele, porém dos homens vem o mal, todos se considerarão filhos do mesmo Pai e se estenderão as mãos uns aos outros.

É essa fé que o Espiritismo faculta e que doravante será o eixo em torno do qual girará o gênero humano, quaisquer que sejam os cultos e as crenças particulares.³

Kardec, portanto, não fala que o Espiritismo será a religião do futuro, mas que seus princípios fundamentais todos poderão aceitar e por certo aceitarão. Seguindo o pensamento do Codificador, assevera Léon Denis que um dia todas as religiões estarão muito parecidas e em concordância com a unidade da vida universal, visto que, um dia, o Espiritismo “[…] ligará todas as religiões, todas as sociedades humanas”.⁴

As religiões do futuro terão por fundamento a comunhão dos vivos e dos mortos, o ensino mútuo de duas humanidades. […] pode-se desde já verificar que há uma base, muito mais ampla que todas, sobre que se apoia a ideia religiosa. Será um dos mais assinalados méritos do Espiritismo tê-la proporcionado ao mundo, por esse modo preparando, facilitando a unidade moral e religiosa. A solidariedade que vincula os vivos da Terra aos do Céu se estenderá pouco a pouco a todos os habitantes do nosso globo, e todos comungarão um dia em um mesmo ideal realizado.⁵

Prosseguindo com as reflexões, na Revista Espírita de dezembro de 1860, vamos entender que os germes do Espiritismo já se encontravam nas manifestações da arte pagã e cristã, ou seja, muito antes de sua revelação ao mundo:

O Espiritismo encontra-se inteiramente na teogonia pagã, e a mitologia não passa de um quadro da vida espírita poetizada pela alegoria. Quem não reconheceria o mundo de Júpiter nos Campos Elíseos, com os seus habitantes de corpos etéreos? E os mundos inferiores no Tártaro? E as almas errantes nos manes? E os Espíritos protetores da família nos lares e nos penates? No Letes, o esquecimento do passado, no momento da reencarnação? Nas pitonisas, nossos médiuns videntes e falantes? Nos oráculos, as comunicações com os seres de Além-Túmulo? A Arte, necessariamente, teve de inspirar-se nessa fonte tão fecunda para a imaginação; mas para elevar- -se até o sublime do sentimento, faltava-lhe o sentimento por excelência: a caridade cristã. […].⁶

Percebemos que Deus, desde os remotos tempos, sempre esteve presente nas manifestações artísticas dos povos e que o Espiritismo não é algo limitado aos 165 anos de sua Codificação. Os seus fundamentos se encontram nos primórdios da Humanidade, nas bases da evolução humana, e assim sendo, vários artistas, em todos os tempos, expressaram essas ideias em suas obras.

O Espírito Camilo, pela mediunidade de José Raul Teixeira, nos permite observar o caminho percorrido pela Humanidade no curso dos milênios, por meio das diversas expressões artísticas, que caracterizam povos e épocas. Assim, burila-se e amadurece o ser, rumo à ascensão para Deus.

Dos tambores rústicos da selva aos violinos apaixonados de rútilos concertos, temos a Presença de Deus.

Da expressão rupestre, esbatida, do neolítico às telas perfeitas de Rembrandt, temos a Presença de Deus.

Do totem dos prístinos dias da tribo, às esculturas de Miguel Ângelo, na Europa, percebemos a Presença de Deus.

Das evocações do vozerio rítmico dos polinésios às mais formidáveis sinfônicas do mundo, sentimos a Presença de Deus, conduzindo os seus filhos ao amadurecimen[1]to estético, aos voos mais altos da sensibilidade, a fim de que O compreendam, gradativamente, na fieira evolutiva.⁷

O Espiritismo é um novo campo do conhecimento que desvela o mundo espírita, os princípios da Lei Natural ou Lei Divina, a existência de Deus, a imortalidade da alma, a evolução do Espírito por meio da reencarnação, a comunicação com os Espíritos, que compõem os princípios básicos. Entendemos que a Arte espírita é aquela que vai dialogar com esses princípios (da Doutrina Espírita), aquela que estará inspirada por esses temas, arte essa que não se limita apenas a artistas declaradamente espíritas, podendo qualquer artista que estiver receptivo a essas ideias e inspirações, independentemente de credo religioso, realizar uma arte que promova o bem, o belo, a harmonia, a elevação da alma, visto que os princípios da Doutrina Espírita são universais.

Ademais, não podemos esquecer que vivemos cercados por um mundo invisível que “[…] nos acotovela constantemente e que, à nossa revelia, toma parte em tudo o que fazemos”,⁸ conforme nos elucidam os Espíritos da Codificação.

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

462. É sempre de dentro de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas ideias?

“Algumas vezes, elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de vulgarizá-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação.”⁹

Sendo assim, entendemos que independentemente da religião professada ou crença particular, todos os artistas estão em constante contato e suscetíveis de receber a influência dos Espíritos. Compreendemos, então, que é possível, num determinado momento, um artista não espírita tocar as fibras mais vibráteis do ser, traduzindo e produzindo obras inspiradas pelo mundo invisível, de acordo com a proposta cristã, caso ele se coloque em condições propícias e a Espiritualidade julgar pela sua utilidade.

A questão da inspiração é tratada com detalhes pelo apóstolo do Espiritismo, Léon Denis, em sua obra O espiritismo na arte:

[…] uma onda de ideias, de formas, de imagens, derrama-se incessantemente do mundo invisível sobre a Humanidade. A maior parte dos escritores, dos artistas, dos poetas, dos inventores, conhece essas correntes poderosas que vêm fecundar seu cérebro, ampliar o círculo de suas concepções.

[…] Uma corrente de forças e de pensamentos agita-se e rola em torno de nós, buscando penetrar nos cérebros humanos dispostos a recebê-los, a assimilá-los, a traduzi-los sob a forma e a medida de suas capacidades, de seu grau de evolução.¹⁰

De posse destas reflexões, ao pensarmos na “arte do futuro”, a razão nos responderá que a Arte espírita será o futuro da Arte, pois que os artistas buscarão inspiração para suas obras nos princípios espíritas que, então, serão gerais, universais.

Sim, repetimos, o Espiritismo abre para a Arte um campo novo, imenso, ainda não explorado. Quando o artista trabalhar com convicção, como o fizeram os artistas cristãos, haurirá nessa fonte as mais sublimes inspirações.¹¹

[…] Seu advento [do Espiritismo] transformará a Arte, depurando-a. Sua origem é divina, sua força o levará a toda parte onde haja homens para amar, para elevar-se e para compreender. Ele se tornará o ideal e o objetivo dos artistas. Pintores, escultores, compositores, poetas irão buscar nele suas inspirações e ele lhas fornecerá, porque é rico, é inesgotável.¹²

Isso significa então que não devemos primar pelo uso de obras artísticas genuinamente espíritas** nas atividades do Movimento Espírita? Pelo contrário. Nos diz a Área de Arte do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (CFN-FEB) que:

[…] desde o momento em que pela primeira vez um sentimento humano se concretizou baseado nos fenômenos e vivências espíritas, é forçoso assumir o início da criação de uma nova frente de trabalho no campo da arte. Assim, sendo a criação artística ínsita ao ser humano, respaldada por seus anseios, crenças e propósitos, torna-se a arte a partir de então produzida, a servir de instrumento para a sua evolução intelecto-moral, proposta pela Doutrina Espírita.¹³

E segue esclarecendo que sua finalidade é

Oferecer ao Centro Espírita subsídios e orientação para a utilização da arte, a fim de que as manifestações artísticas espíritas sejam realizadas em harmonia com os princípios da Doutrina Espírita, com vistas ao favorecimento da educação do Espírito imortal, da promo[1]ção do bem, do belo, da harmonia, da elevação da alma e dos valores éticos e morais do Evangelho de Jesus, à luz do Espiritismo.¹⁴

Importante lembrarmos da existência desta frente de trabalho, que mobiliza centenas de artistas espíritas, que há décadas vêm produzindo arte no Movimento Espírita, e que ao darmos preferência a essas obras artísticas estamos possibilitando, por meio delas, a divulgação da Doutrina Espírita, pois que “[…] o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.¹⁵

Além disso, nos esclarece a Área de Arte do CFN-FEB que a arte é

[…] elemento de expressão do conhecimento espírita, ferramenta de transformação das emoções e sentimentos e […] indutora do processo de autoconhecimento e renovação moral, bem como de estudo, vivência e difusão do Espiritismo.¹⁶

Não restam, pois, dúvidas de que devemos valorizar e priorizar, sempre que possível, a utilização de obras artísticas produzidas por esses valorosos companheiros de lides espíritas.

Contudo, se mesmo com o vasto acervo de obras artísticas genuinamente espíritas exis[1]tentes, ainda assim julgarmos que uma outra obra de autoria de artista ou grupo de arte não espírita seja a mais adequada à atividade idealizada, devemos observar aspectos como a “aplicabilidade” desta arte e sua adequação, ou seja, o momento ao qual se destina, o público ao qual se dirige, o local onde ocorrerá a atividade, e não descuidar de que essa escolha seja contextualizada quando de sua utilização: Por que es[1]colhemos essa obra? No que essa canção, poesia, audiovisual etc. dialoga com a proposta da Doutrina Espírita?

Como reflexão final, trago a contribuição de Léon Denis, inserta em sua obra O espiritismo na arte:

Dissemos que o objetivo essencial da arte é a procura e a realização da beleza; é, ao mesmo tempo, a procura de Deus, pois que Deus é a fonte primeira e a realização perfeita da beleza física e moral.

Quanto mais a inteligência se purifica, se aperfeiçoa e se eleva, mais se impregna da ideia do belo. O objetivo essencial da evolução, portanto, será a procura e a conquista da beleza, a fim de realizá-la no ser e nas suas obras. Tal é a norma da alma na sua ascensão infinita.¹⁷

Portanto, sejam quais forem as nossas escolhas ao planejar uma atividade artística, lembremo-nos de que, acima de tudo, a Arte deve servir de instrumento de elevação e aperfeiçoamento moral, colocando-nos em contato com o Excelso Artista do Universo.

* N.A.: Colaboradora da Área de Arte do CFN-FEB e coordenadora da Assessoria de Arte da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS).
** N.A.: O termo “genuinamente espíritas” aqui se refere àquelas obras produzidas por trabalhadores da arte no Movimento Espírita organizado.

REFERÊNCIAS:
¹ KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 3, n. 12, dez. 1860. Arte pagã, arte cristã, arte espírita. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. Brasília, DF: FEB, 2022.
² KARDEC, Allan. Revista Espírita: jonal de estudos psicológicos. ano 3, n. 12, dez. 1860. Arte pagã, arte cristã, arte espírita. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. Brasília, DF: FEB, 2022.
³ KARDEC, Allan. A gênese. Trad Guillon Ribeiro. 53. ed. 9. imp. (Edição Histórica). Brasília, DF: FEB, 2020. cap. 18, it. 17.
⁴ DENIS, Léon. No invisível. 26. ed. Brasília, DF: FEB, 2022. 1a pt., cap. 11 – Aplicação moral e frutos do Espiritismo.
⁵ DENIS, Léon. No invisível. 26. ed.Brasília, DF: FEB, 2022. 1a pt., cap. 11 – Aplicação moral e frutos do Espiritismo.
⁶ KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 3, n. 12, dez. 1860. Arte pagã, arte cristã, arte espírita. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. Brasília, DF: FEB, 2022.
⁷ TEIXEIRA, José Raul. Vozes do infinito. Por Espíritos diversos. 1. ed. 1. imp. Niterói, RJ: Editora Fráter, 1991. p. 37.
⁸ KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 9. imp. (Edição Histórica). Brasília, DF: FEB, 2019. Conclusão, it. VIII.
⁹ KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 9. imp. (Edição Histórica). Brasília, DF: FEB, 2019.
¹⁰ DENIS, Léon. O espiritismo na arte. Trad. Albertina Escudeiro Sêco. 1. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2007. p. 45 e 46.
¹¹ KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 3, n. 12, dez. 1860. Arte pagã, arte cristã, arte espírita. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. Brasília, DF: FEB, 2022.
¹² KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 41. ed. 1. imp. (Edição Histórica). Brasília, DF: FEB, 2019. Música espírita.
¹³ ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2a pt., cap. 3 – Área de Arte, it. 3.1 Fundamentação. Disponível em: https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2021/01/WEB-Orienta%C3%A7%C3%A3o-ao-C e n t r o – E s p % C 3 % A D r i t a . p d f . Acesso em: jun. 2022.
¹⁴ ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2a pt., cap. 3 – Área de Arte, it. 3.3 Finalidade. Disponível em: https://www.febnet.org.br/portal/wpcontent/uploads/2021/01/WEBOrienta%C3%A7%C3%A3o-ao-Centro-Esp%C3%ADrita.pdf. Acesso em: jun. 2022.
¹⁵ XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 14. ed. 4. imp. Brasília, DF: FEB, 2016. cap. 40 – Socorro oportuno [Emmanuel].
¹⁶ ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2a pt., cap. 3 – Área de Arte, it. 3.4 Objetivos, subit. 3.4.1. Disponível em:
https://www.febnet.org.br/portal/wpcontent/uploads/2021/01/WEBOrienta%C3%A7%C3%A3o-ao-Centro-Esp%C3%ADrita.pdf. Acesso em: jun. 2022.
¹⁷ DENIS, Léon. O espiritismo na arte. Trad. Albertina Escudeiro Sêco. 1. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2007. p. 20