Revista Reformador

Jesus de volta

Anualmente, a Humanidade comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro que, desde o ano 350 de nossa era, foi estipulado pelo papa Júlio I.

Alguns estudiosos afirmam que o nascimento de Jesus foi em abril e que a data foi instituída pelo imperador romano Constantino para agradar os cristãos.

Seja dezembro ou abril seu nascimento, pouco importa, diante do que ensejamos ressaltar.

O fato é que Jesus, o Cristo de Deus, esteve entre nós com a sua grandeza espiritual inigualável e marcou de forma indelével, com seu testemunho, a sua passagem pela face da Terra, visto ser o exemplo mais puro da aplicação da Lei de Amor.

A cada Natal, comemora-se o seu nascimento em atendimento aos apelos materiais convencionados, oportunidade em que se evidencia, mais do que Ele, o Papai Noel, o trenó, a neve, o pinheiro e os presentes apropriados às comemorações.

Assim, todo ano Ele está de volta, mas a relevância é a estabelecida pela convenção, que, no entanto, não consegue apagar ou diminuir a sua luminosidade, que resplandeceu, resplandece e resplandecerá por ser a luz do mundo a irradiar, cada vez mais, o Amor Divino que cobre a multidão de pecados.

Sua vida foi o Evangelho de feitos mais perfeito e puro que a Humanidade conhece; jamais haverá outro igual. Seus exemplos são sementes de amor, que vêm germinando e florescendo nas mentes e corações de todos quantos foram tocados pela sua Boa-Nova. Sua luz é tão radiante que, mesmo aqueles que ainda não foram tocados pela sua mensagem, mas amam, se encontram sob o manto de sua psicosfera.

Natal, na visão cristã, é Jesus de volta, e a cada ano Ele retorna nas festividades natalinas com a paz, a concórdia e a fraternidade.

Neste ano, envidemos esforços para que Ele não volte mais, porque desta feita, desejamos estar com Ele por todo e sempre como o Guia e Modelo de nossas vidas.

Façamos um Natal diferente; ofereçamos ao aniversariante o nosso voluntariado para servi-lo como espírita cristão ao aplicar, no nosso cotidiano, as luminíferas palavras de vida eterna do seu Evangelho, a fim de que nossas ações sejam os testemunhos de que guardamos os seus mandamentos conforme Ele recomendou aos que o amam.

Que o Cristo de Deus permaneça conosco, que o Natal não se restrinja a Jesus de volta, mas que Ele, o Amigo Divino, esteja conosco em todos os momentos de nossas existências.

Feliz Natal