Como se preparar para uma aula de Evangelização?*
Resumo
O presente artigo aborda questões referentes à preparação para uma aula de Evangelização Espírita Infantojuvenil, ressaltando sua imprescindibilidade para o êxito da tarefa. Reflexões sobre estudo, vigilância, planejamento e disciplina são seguidos pela análise de casos reais, acompanhados e narrados pela equipe espiritual responsável pela evangelização de crianças e jovens no Mundo Espiritual.
Palavras-chave
Evangelização Espírita Infantojuvenil; evangelizador; criança; jovem; preparação; aula.
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A Evangelização Espírita Infantojuvenil é conceituada como “[…] toda a ação organizada voltada ao estudo, à prática e à difusão da Doutrina Espírita junto à criança e ao jovem”¹ . De acordo com Guillon Ribeiro, “É através da evangelização que o Espiritismo desenvolve seu mais valioso programa de assistência educativa ao homem”² . Portanto, considerada a relevância da evangelização, é natural que os cuidados com a preparação³ para o seu mister sejam proporcionais à gravidade que o trabalho carrega para a economia moral das almas infantojuvenis que frequentam seus espaços.
Mas, de fato, a preparação para a aula/encontro de evangelização é realmente importante? Em quê isso interfere? Como ela deve ser feita?
A preparação, mais que importante, é indispensável para o êxito da evangelização de nossas crianças e jovens, a ponto de serem organizados cursos específicos de formação de evangelizadores no Além, de modo que seus futuros trabalhadores encarnem adequadamente preparados para o cumprimento fiel das obrigações demandadas por esta seara. Esses cursos incluem estudos teóricos sobre Espiritismo e incluem abordagens da Pedagogia e Psicologia, além de contarem com estágios práticos para o exercício experimental da atividade, que se perfazem no acompanhamento de evangelizandos e de evangelizadores encarnados, e de seus núcleos familiares respectivos⁴. De fato, conforme observa Divaldo Franco em entrevista aos 35 anos da Campanha Permanente de Evangelização, sob inspiração de Bezerra de Menezes.
Diariamente encarnam-se na Terra servidores que se compro[1]meteram no Mais-Além com a atividade de evangelização infantojuvenil. […].⁵
Para fins didáticos, dividiremos em dois momentos nossas digressões sobre a preparação: o dos dias que antecedem a aula ou encontro, e o do dia da evangelização propriamente considerada. Na primeira parte, discutiremos as orientações espirituais sobre a importância de planejar, de estudar e de tomar cuidados especiais ao longo da semana, visando a preservação da sintonia com o trabalho. Reflexões sobre o valor da pontualidade e da vigilância a ser mantida pelos evangelizadores serão alvo de estudo na segunda parte.
Iniciando nossos estudos, chamamos atenção, primeiramente, à importância do planejamento para todo e qualquer evangelizador comprometido com o trabalho. No que toca à Evangelização Espírita Infantojuvenil, nessa temática Bezerra de Menezes é preciso: “É notório que a especialidade da tarefa não se compraz com improvisações descabidas […]”⁶ . Aproveitando-nos dos ensinos de Bezerra, vemos que a improvisação não deve ser a regra dos encontros. Uma aula deve ser cuidadosamente estudada, meditada, refletida. Deve haver tempo suficiente para a leitura dos tópicos específicos nas obras básicas e subsidiárias, assim como de outras que sejam de relevância para o assunto. Também é preciso tempo para que o evangelizador pense nas atividades e dinâmicas que porventura venha a executar. Dessa forma, atuará com segurança e conhecimento junto às crianças ou jovens no dia de atividade.
De acordo com Joanna de Ângelis, a improvisação deve ser utilizada apenas como recurso emergencial. Isso porque um trabalho seguro e eficiente não se caracteriza pela precipitação, tampouco pela temporariedade (posto que é permanente). Por isso, a benfeitora orienta-nos ao planejamento de tudo o que esteja ao nosso alcance planejar⁷ . Especificamente em alusão à ação evangelizadora⁸ , a Federação Espírita Brasileira (FEB) orienta que:
[…] a organização do trabalho implica um planejamento adequado e uma estrutura condizente à realidade da instituição, incluindo-se, nesse sentido, a definição de horários, a preparação dos espaços, o cronograma temático dos encontros, a preparação das atividades, a composição da equipe, a formação continuada dos evangelizadores, o zelo pela harmonia e o clima de fraternidade entre os evangelizadores, evangelizandos e familiares, dentre outros aspectos relacionados.⁹
Nessa direção, recomendamos que o planejamento da aula/encontro de evangelização seja realizado, preferencialmente, em um dia previamente designado da semana. Isso porque os Espíritos que trabalham pelo êxito das atividades junto aos trabalhadores encarnados, conforme observa-se abundantemente nas obras espíritas, são sempre incumbidos de uma série de obrigações graves em suas movimentações. Além disso, são exemplares no que toca à disciplina, pontualidade, organização e planejamento. Designar um dia específico para o estudo e a preparação das aulas contribui positivamente para contatos mais próximos com os instrutores desencarnados, que podem se preparar adredemente para esse compromisso junto ao evangelizador. Isso é importante pois é comum que a Espiritualidade Maior se valha desses momentos para inspirar e direcionar o evangelizador ao trato de assuntos específicos atinentes às necessidades das crianças e jovens, e que foram devidamente registrados pelos trabalhadores desencarnados nos serviços de registro e apoio aos evangelizandos e a suas famílias¹⁰. Em outras palavras, o evangelizador é induzido a falar, na aula, de assuntos que são exatamente aqueles dos quais as crianças e jovens necessitam para o momento, e que serão inspirados não só no encontro em si, mas durante o seu planejamento.
Seguindo nossas análises, passando para o capítulo do estudo, quão relevante ele é para a ação evangelizadora? Quanto de valor ele carrega para o evangelizador?
Refletindo sobre o desenvolvimento intelectual do Espírito encarnado, conforme apregoa a Doutrina, reconhecemos que, como todas as conquistas da alma, atingir o conhecimento superior – a sabedoria – resulta de muito esforço empenhado nessa direção. Daí a recomendação de Emmanuel:
[…] a luz do espírito não se transmite nem por imposição, nem por osmose. Quem aspire a entesourar os valores da própria emancipação íntima, à frente do Universo e da Vida, deve e precisa estudar.¹¹
Sem estudar, incorremos em erro de manter uma crença irrefletida, uma fé que não tem como alicerce o raciocínio e que pode nos levar ao fanatismo ou à incompreensão dos postulados espíritas. Se a indicação Emmanuel é mandatória para todos os espíritas, chega a ser vital para o evangelizador. Não estudar não é uma opção! Afinal, como poderemos trabalhar com assuntos doutrinários e complexos, simplificá-los e torná-los de fácil compreensão, estabelecendo relações com a vida prática das nossas crianças e jovens, sem conhecer esses mesmos assuntos? Ser evangelizador é ser um estudioso da Doutrina; é buscar conhecê-la em profundidade. Por isso, estudar nunca é demais quando se quer evangelizar.
A despeito disso, despertar os evangelizadores para a necessidade do estudo é uma dificuldade frequentemente relatada pelos coordenadores de evangelização de infância e de juventude. Em resposta a questionamento nesse exato teor, feito ao Espírito de Francisco Thiesen, por meio da psicogra[1]ia de Divaldo Pereira Franco, o benfeitor esclarece:
Somente a conscientização individual conseguirá despertar os Evangelizadores para o estudo da Doutrina Espírita, porque compreenderão que não se podem ocupar de uma atividade para a qual não se encontram preparados. É difícil sensibilizar a mente infantojuvenil e transmitir-lhe conhecimentos doutrinários se o Evangelizador não estiver sinceramente tocado pelo conteúdo que pretende transmitir. Para que se consiga esse desiderato, torna-se indispensável o trabalho fraternal de persuasão, de doutrinação, a fim de que seja afastado o anestésico da preguiça mental que domina muitas criaturas ainda distraídas da realidade do Espírito imortal, embora informadas pelo Espiritismo.¹²
A FEB orienta o estudo permanente da Doutrina Espírita, bem como a participação nas atividades de formação promovidas pela Casa Espírita ou pelo Movimento Espírita, considerando que a preparação doutrinária, tanto de evangelizadores quanto de coordenadores, é mandatória para a garantia da qualidade da ação evangelizadora¹³.
Vejamos alguns casos concretos. Na obra Bastidores de uma casa espírita, o Espírito Luiz Carlos narra o desenrolar de uma aula realizada em uma turma de adultos jovens, na faixa de 25 anos, que estudariam os temas do aborto e do divórcio¹⁴.
Nessa experiência de evangelização, ficou evidenciado como a falta de preparação adequada pode prejudicar a fidelidade doutrinária na exposição, nos debates e nas reflexões em sala. O evangelizador não havia estudado os temas adequadamente, fazendo com que ele não conseguisse aprofundá-los, que permanecesse focado em pontos de menor importância, que houvesse conduzido a aula mais com base em opiniões pessoais do que em Doutrina Espírita, e que não deixasse tempo disponível para os questionamentos que foram surgindo ao longo da exposição¹⁵.
A consequência foi a insatisfação por parte dos estudantes com algum conhecimento doutrinário – capazes de questionar a fragilidade das asserções do evangelizador – e a inseminação de ideias inadequadas, antes pessoais que doutrinárias, para os que não detinham conhecimento algum. O Espírito Luiz Carlos ressalta que, ao falarmos em espaços de evangelização, como nas tribunas – ou aulas – falamos em nome do Espiritismo. Portanto, é imprescindível estudar e aprofundar-nos em temas a serem trabalhados; caso isso não seja possível, melhor abster-se de lecionar sobre o assunto até que ele seja compreendido e meditado razoavelmente.
Outra curiosa experiência narrada por Luiz Carlos foi o acompanhamento de uma aula de evangelização, que ocorreu em uma Casa Espírita que atendia crianças e jovens de 3 a 18 anos16. A turma estava consideravelmente cheia, tanto de encarnados quanto de desencarnados, e o tema da noite trataria das faculdades mediúnicas. As duas evangelizadoras responsáveis prepararam-se exemplarmente para o encontro, o que permitiu que ficassem à vontade para conduzir o tema e para responder às perguntas feitas pelos evangelizandos¹⁷. A segurança advinda de uma preparação eficaz fez com que se estabelecesse uma sintonia sem interferências entre as duas e a equipe espiritual, que aproveitou o ensejo e o cabedal de conhecimentos das evangelizadoras para inspirá-las ao longo da aula, garantindo um encontro de qualidade, fiel aos preceitos doutrinários.
Tratando da porção da preparação que precede o dia de evangelização, existem cuidados que podem ser tomados ao longo da semana do evangelizador, de forma a contribuir para que os melhores resultados sejam extraídos em benefício do trabalho. Esses cuidados englobam a adoção de uma postura de disciplina e renúncia; o cultivo dos bons pensamentos e da prece; a emissão de pensamentos salutares para o trabalho e para os colegas de tarefa; e a reflexão sobre a evangelização em si mesma, em seu alcance e importância, de forma a desenvolver o devido senso de responsabilidade perante o trabalho, senso que desperta o zelo espontâneo e particular por cada evangelizando em sua jornada de evolução18. Dessa forma, o evangelizador irá contribuir grandemente para a realização do trabalho, não só pela preservação da afinidade e da sintonia para com a tarefa (com seus consequentes benefícios, conforme demonstrado acima), mas também para os serviços intercessórios que são amorosamente realizados pela equipe espiritual responsável pelo trabalho, que amparam não somente os evangelizandos diretamente, mas seus familiares, evangelizadores e Espíritos vinculados a cada um dos atores desse trabalho¹⁹.
Passando para a segunda parte da preparação (o dia do trabalho em si), vejamos o que orientam os desencarnados sobre o problema da pontualidade. De acordo com Joanna de Ângelis, além de um dever, a pontualidade é um demonstrativo de respeito e uma forma de homenagear as pessoas que nos aguardam ou que de nós dependem²⁰. A benfeitora afirma ser a pontualidade um hábito passível de adoção e manutenção, assim como qualquer outro; portanto, esse hábito pode e deve ser criado pelo evangelizador. Joanna recomenda, finalmente, que avisemos às pessoas que estão à nossa espera caso venhamos a atrasar (isso é especialmente importante em um contexto de aula de evangelização, não é mesmo?). André Luiz, por sua vez, orienta: “Tanto quanto possível, em qualquer obrigação a cumprir, esteja presente, pelo menos dez minutos antes, no lugar do compromisso a que você deve atender”²¹.
Em curiosa narrativa de Luiz Carlos²², esse Espírito acompanhava uma preleção a ser realizada por um irmão encarnado, para um público específico que padecia de problemas depressivos. O trabalhador, contudo, apresentava sérios problemas, não somente quanto à preparação para a exposição, mas igualmente no que diz respeito à pontualidade. Eis que chega o preletor, esbaforido e atrasado, sem o preparo devido, e naturalmente sem tempo para a indispensável concentração interior e para conexão com a Espiritualidade. Após uma prece mecânica, não houve outro resultado: uma preleção monótona e repetitiva; um grande desafio postado para a equipe espiritual para auxiliá-lo com a inspiração devida; e a certeza, por parte da assembleia, de que o orador não havia se prepara[1]do para falar naquela noite. Ao auscultarem a mente do irmão, a título de estudo e aprendizado, os desencarnados descobriram que o foco mental do preletor estava direcionado para os negócios de seu escritório e para a beleza da assistente que havia contratado – longe da proposta evangélica para a noite!
Comentando a situação desse preletor, um dos instrutores espirituais esclarece que a sintonia com os trabalhadores desencarnados e com o trabalho não é responsabilidade apenas deles, mas também do encarnado. Para tanto, apontou algumas condutas pontuais²³ a serem adotadas para o dia da evangelização, dentre as quais destacamos: o desprendimento mental dos problemas e quefazeres que não tenham relação com o trabalho; manter a concentração e a serenidade ao longo do dia, de forma a diminuir a tensão psíquica que se transmuda em ruído no fenômeno da inspiração (comum nas exposições evangélicas e, especialmente, nas aulas de evangelização); manter alimentação mais frugal e sem insumos de difícil digestão, e garantir o cuidado com as horas de descanso do corpo físico²⁴.
O Espírito Lúcio de Abreu, por sua vez, orienta-nos quanto aos cuidados devidos com a vigilância no momento que antecede imediatamente a evangelização²⁵. Algumas posturas a serem evitadas pelo evangelizador são: não manter conversações desconectadas dos propósitos da atividade, que venham a distraí- -lo inutilmente dos objetivos da tarefa; gastar tempo enumerando mentalmente as dificuldades para comparecer à evangelização (como: – Preparar aulas dá muito trabalho e estou sem tempo; ou – Moro longe demais; ou – Só tenho o fim de semana para acordar cedo; ou ainda – Preciso descansar um dia…), que podem ser verbalizadas em reclamações e se transformar no vitimismo que ignora os incontáveis processos de facilitação e de ajuda promovidos pelos desencarnados para o comparecimento ao trabalho; e analisar as atitudes dos seus colegas de trabalho e/ ou de turma com o único objetivo de identificar e evidenciar suas falhas.
Não tomar esses cuidados resulta na desconexão e na criação de obstáculos de difícil remoção por parte do próprio evangelizador e da equipe, tanto de desencarnados quanto de encarnados, a depender da situação. Essas recomendações ressaltam a gravidade e a sensibilidade da tarefa, que exige cuidado no pensar, no falar e no agir por parte do evangelizador, durante sua preparação, especialmente antes da entrada em uma sala de evangelização.
Sem ter a pretensão de esgotar o assunto, concluímos que a preparação, em todos os seus aspectos, é fundamental e indispensável para todo aquele interessado no cumprimento fiel das palavras do Mestre, que, em sua luz sublime, abundante e inestancável, legou-nos, amorosamente, a importante missão: “Ide e evangelizai a todas as gentes” (Marcos, 16:15).
N.A.: Artigo elaborado pela Coordenação de Estudos, Pesquisa e Formação da Diretoria de Infância e Juventude da Federação Espírita do Distrito Federal – [email protected]
REFERÊNCIAS:
¹ FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Orientação ao centro espírita. Elaborado pela Comissão de Trabalho do Conselho Federativo Nacional, sob a coordenação de Jorge Godinho Barreto Nery. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2ª pt., cap. 9 – Área de Infância e Juventude/AIJ, it. 9.2 Conceito.
² RIBEIRO, Guillon (Espírito), mensagem psicografada por Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Página recebida em 1963, durante o 1º Curso de Preparação de Evangelizadores (CIPE), realizado pela Federação Espírita do Estado do Espírito Santo, publicada na Separata em Reformador, out. 1985. In: DUSI, Miriam Masotti (Coord.); et al. Sublime sementeira: evangelização espírita infantojuvenil. 2. ed. 2. imp. Brasília, DF: FEB, 2018. 2ª pt. Mensagens, cap. 16.
³ Adotaremos no presente artigo a preparação em sentido amplo, o que inclui tanto o momento de elaboração das atividades quanto a preparação em sentido estrito, realizada imediatamente antes da aula/encontro. A denominada Alegria Cristã não será considerada em nossas análises por tratar-se de atividade que, por si mesma, evangeliza, ainda que utilizada para fins de harmonização no período que antecede imediatamente as aulas/encontros de evangelização infantojuvenil.
⁴ FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. Belo Horizonte, MG: Semeador, 2017. cap. 1 – Curso preparatório.
⁵ FRANCO, Divaldo Pereira. Entrevista de 35 anos da Campanha Permanente de Evangelização, sob inspiração de Bezerra de Menezes – 2011/2012. In: DUSI, Miriam Masotti (Coord.); et al. Sublime sementeira: evangelização espírita infantojuvenil. 2ª ed. 2. imp. Brasília, DF: FEB, 2018. 1ª pt. Entrevistas, perg. 11.
⁶ MENEZES, Bezerra de (Espírito). Entrevista dos 5 anos da Campanha Permanente de Evangelização, 1982, psicografada por Júlio Cezar Grandi Ribeiro. In: DUSI, Miriam Masotti (Coord.); et al. Sublime sementeira: evangelização espírita infantojuvenil. 2. ed. 2. imp. Brasília, DF: FEB, 2018. 1ª pt. Entrevistas, perg. 3.
⁷ FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. E-book Kindle. USA: Leal Publisher, 2017. cap. 38 – Planejamento.
⁸ Ação evangelizadora pode ser definida, segundo a Federação Espírita Brasileira, como “toda a ação voltada para o estudo, a prática e a difusão da Doutrina Espírita junto à criança e ao jovem”.
⁹ FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Orientação ao centro espírita. Elaborado pela Comissão de Trabalho do Conselho Federativo Nacional, sob a coordenação de Jorge Godinho Barreto Nery. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2a pt., cap. 9 – Área de Infância e Juventude/AIJ, it. 9.6 Organização geral, subit. 9.6.2 Estrutura.
¹⁰ FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. Belo Horizonte, MG: Semeador, 2017. cap. 12 – Visita aos evangelizandos.
¹¹ XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 14. ed. 9. imp. Brasília, DF: FEB, 2023. Na escola da
alma [prefácio de Emmanuel].
¹² THIESEN, Francisco (Espírito), psicografia de Divaldo Pereira Franco. Entrevista dos 20 anos da Campanha Permanente de Evangelização, 1997. In: DUSI, Miriam Masotti (Coord.); et al. Sublime sementeira: evangelização espírita infantojuvenil. Brasília, DF:
FEB, 2012. 1a pt. Entrevistas, perg. 10.
¹³ FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Orientação ao centro espírita. Elaborado pela Comissão de Trabalho do Conselho Federativo Nacional, sob a coordenação de Jorge Godinho Barreto Nery. 1. ed. 1. imp. Brasília, DF: FEB, 2021. 2a pt., cap. 9 – Área de Infância e Juventude/AIJ, it. 9.6 Organização geral, subit. 9.6.1 Princípios e concepções.
¹⁴ Ainda que não se trate de evangelização espírita infantojuvenil propriamente considerada, o exemplo é válido para o estudo da falta de preparação para uma aula de evangelização, mesmo que de adultos.
¹⁵ FABBRI, Umberto. Bastidores de uma casa espírita. Pelo Espírito Luiz Carlos. E-book Kindle. Flórida: MasterBooks, 2017. cap. 17 – Conceitos pessoais.
¹⁶ FABBRI, Umberto. Bastidores de uma casa espírita. Pelo Espírito Luiz Carlos. E-book Kindle. Flórida: MasterBooks, 2017. cap. 19 – Atmosfera de amor.
¹⁷ Segundo o Espírito Lúcio de Abreu, uma das funcionalidades do estudo é contribuir para a formação de painéis luminosos que projetam em imagens as
passagens evangélicas trabalhadas em aula pelo evangelizador, em processos admiráveis de elaboração mental.
¹⁸ FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. Belo Horizonte, MG: Semeador, 2017. cap. 14 – O caso da evangelizadora
Camila.
¹⁹ Esses serviços intercessórios estão suficientemente descritos na obra A evangelização no mais além. Consistem na atuação da equipe espiritual no
atendimento às necessidades e dificuldades enfrentadas pelos evangelizandos, suas famílias e evangelizadores em favor do trabalho. Um exemplo que consta nessa obra é o atendimento a irmãos desencarnados ligados empro cessos obsessivos tanto a uma das crianças que frequentava a evangelização, quanto ao irmão de uma evangelizadora, que visava atingi-la (exemplos de serviços intercessórios em diversas outras obras e contextos são fartos na literatura espírita, especialmente na do Espírito André Luiz).
²⁰ FRANCO, Divaldo Pereira. Vida feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1. ed. especial. Salvador, BA: LEAL, 2020. cap. 130.
²¹ XAVIER, Francisco Cândido. Sinal verde. Pelo Espírito André Luiz. 1. ed. E-book Kindle. Brasília, DF: FEB; Uberaba, MG: CEC, 2023. cap. 39 – Questões a meditar.
²² FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. E-book Kindle. Flórida: MasterBooks, 2017. cap. 20 – Negligência e desconexão.
²³ Ressaltamos que tais cuidados não se destinam a ocorrências e trabalhos próprios das reuniões mediúnicas em nenhum aspecto. A recomendação é expressamente direcionada, na obra, para oradores e expositores, e tem como único objetivo diminuir as interferências mentais, que são óbices para que o trabalhador esteja sintonizado com a tarefa e seja inspirado em sua fala, como em palestras e aulas. São simples recursos de preparação visando o melhor aproveitamento do trabalho. Os exemplos de inspiração de encarnados em variadas ocasiões – que não em uma reunião mediúnica – são fartos nas obras de André
Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Emmanuel e muitos outros, até mesmo em simples diálogos do dia a dia.
²⁴ FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. E-book Kindle. Flórida: MasterBooks, 2017. cap. 22 – Recepção confortadora.
²⁵ FARIAS, Janaína. A evangelização no mais além. Pelo Espírito Lúcio de Abreu. Belo Horizonte, MG: Semeador, 2017. cap. 5 – Reunião de preparo.