Equilíbrio

O equilíbrio se faz sempre quando há harmonia en tre os opostos.

Toda vez que um dos extremos sobressai, o desequilíbrio se instala e, dependendo do que se trata, as consequências podem ser desastrosas, especialmente quando a irracionalidade prevalece.

Dois aspectos merecem a nossa apreciação quando se trata da evolução intelecto-moral da criatura como ser imortal: a razão e o sentimento, os quais conduzem o Espírito à perfeição quando o equilíbrio se faz.

Infelizmente, não evoluímos ainda de forma instruída e depurada, mas avançamos corrompidos porque desobedientes à Lei Divina, que nos diz o que fazer e não fazer. Ao esquecê-la, portanto, escolhemos o caminho de dores e sofrimentos atrasando o curso do nosso progresso conforme desejado.

Quando o intelecto avança afastado da Lei, os aspectos éticos-morais ficam subjacentes, até que o equilíbrio entre ambos propicie o avanço pelo caminho do Amai-vos e instruí-vos.

O intelecto, conduzido pelo bom senso, e a moral, pelo aprimoramento do sentimento, fazem com que o pensar e o agir caminhem juntos na direção da luz.

Quando o roteiro seguido é o Evangelho de Jesus o equilíbrio vai se instalando à proporção que, de forma consciente e responsável, as reformas íntimas vão sendo realizadas.

Razão e sentimento são, portanto, as duas alavancas que impulsionam o progresso do Espírito imortal, no entanto, somente quando o equilíbrio entre ambos se estabelece o avanço se faz, porque a razão consente a obediência aos desígnios do Pai, Amoroso e Bom, e o coração, do mesmo modo, aceita de forma resignada, porque compreende que a Lei Divina dá a cada um segundo as suas obras.

Razão e sentimento equilibrados conduzem de forma harmoniosa a criatura ao aperfeiçoamento: Sede perfeitos como perfeito é o nosso Pai Celestial.

Desse modo, nesses dias, em que estamos convidados ao testemunho de espíritas-cristãos, que a obediência à Lei Divina, trazida a lume pelo testemunho de fidelidade ímpar que o Ami go Divino, Jesus, o Cristo de Deus, legou à Humanidade, fomente o equilíbrio à nossa razão e ao nosso sentimento, a fim de que nossas escolhas se transformem em testemunhos vivos do Evangelho do Senhor.